Você lê e sofre. Você lê e ri. Você lê e engasga. Você lê e tem arrepios. Você lê, e sua vida vai se misturando no que está sendo lido.” - Caio Fernando Abreu.
sábado, 27 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
(:
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Teria sido lindo.
Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez este seja o ponto. Talvez eu não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória,sem seqüelas, sem registro de ocorrência? Eu não amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.
Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor.”
{Martha M.}
Não era, mas poderia ter sido. ♥
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Vamos?
Mesmo que o futuro seja de incertezas,
mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. (...)
É um risco. Eu pulo, se você me der a mão." {c.f.a.}
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Amor é pra sempre.
– Porque você está usando o verbo no presente? Você ainda me ama?
– Não, eu falei no passado!
– Curioso né? É a mesma conjugação.
– Que língua doida! Quer dizer que NÓS estamos condenados a amar para sempre?
(…)
– E não é o que acontece? Digo, nosso amor nunca acaba, o que acaba são as relações…
– Pensar assim me assusta.
– Por que? Você acha isso ruim?
– É que nessas coisas de amor eu sempre dôo demais…
– Você usou o verbo ‘doer’ ou ‘doar’?
(Pausa)
– Pois é, também dá no mesmo…
Caio Fernando Abreu
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
ainda não sei.
sábado, 13 de agosto de 2011
Você, por mim.
E você é lindo, desde o formato da boca até às expressões fortes do olhar. E tem um jeito único de sorrir e de arcar as sobrancelhas e de falar doce, carinhoso quando menos se espera e ter pequenas explosões quando tão pouco se espera também.
Mas esses seus detalhes eu só descobri com o tempo. Demorou, porque eu tenho, e você sabe, a mania de tentar entender e racionalizar tudo, tentando adivinhar o que se passa dentro das pessoas. Além das aparências. E, você sabe também, que quase nunca consigo descobrir suas verdadeiras intenções, porque eu confio e me engano fácil. Tenho uma ingenuidade que vive me traindo e trazendo decepções que poderiam ter sido evitadas com um pouco mais de esperteza de minha parte.
Demorou também porque você não é o tipo de cara que me atrai fisicamente. Mas eu esqueci que esse tipo de cara que eu idealizo perde pro cara que me deseja e faz sentir especial. E minhas defesas abertas, certas de que não havia perigo algum, foram facilmente transpassadas pelo seu envolvimento. E no fim, você acabou mudando o perfil que me atrai, o que de certa forma foi uma evolução forçada, mas ótima.
Demorou, mas foi convivendo com você que aprendi que os fortes por fora podem ser delicados por dentro. Até sensíveis, e pessoas boníssimas. Mas essa sua força, eu sei, é reflexo de uma personalidade também fortíssima. Que vem acompanhada de uma teimosia quase irritante, que te faz estar sempre certo e ai de quem disso discordar.
E quando eu te olho de longe, demorado, você me olha de volta e sorri tão carinhoso. E eu quase acredito que você gosta mesmo de mim, que se importa e me quer por perto também. E me esqueço que você nunca me deu esse olhar demorado, admirando... E esqueço que não leva a nada romantizar cada gesto de um homem, sabendo que na verdade não passam de gestos automáticos que na maioria dos casos não tem significado algum. E que adorar assim seus movimentos e esperar tanto de quem não pode oferecer recíproca e se ferir gratuitamente, é burrice. E quem disse que nosso coração é inteligente, né? E deve ser o meu cérebro brigando o tempo todo com o meu coração que me fazem parecer tão maluca, como você tanto diz que sou.
E você está sempre cheiroso, e arrumado, e educado. E tem todas as mulheres do mundo pra escolher. E eu me pergunto o porquê. Porque justo eu? Tantas meninas mais leves, sorridentes e menos complicadas, esperando por relacionamentos descompromissados e que achariam uma excelente ideia se divertir ocasionalmente com você. Mas não, tinha de ser eu. E apesar de minha necessidade de carinho, e falta de experiência, e bobice inerentes, alguma coisa te fez me olhar diferente desde o primeiro dia que nos vimos.
Quando nos conhecemos mas ainda não nos falávamos eu percebia seu olhar em mim em várias ocasiões e me perguntava: o que esse Homem, assim com 'h' maiúsculo mesmo, vê em uma menina como eu? Eu sei que você um dia me disse isso, e eu falei não ter percebido. Puro charme, mania de manter meu mistério.
E eu pareço tão frágil perto de você, como se o seu abraço pudesse me quebrar no meio. Mas eu adoro isso, porque me faz sentir tão protegida.
E eu acho nossas personalidades muito complementares. Acho também que você gostaria muito de mim, se me permitisse mostrar. Porque eu estou sempre me esforçando para não me envolver e manter as coisas como estão: leves e descompromissadas. E é um esforço admirável da minha parte, porque exige uma força e frieza tremendas. Como se eu camuflasse e diminuísse meus sentimentos, só pra você não se assustar e sair correndo e desaparecer.
Quando eu penso que tudo bem, agora ele cansou de mim, e vai voltar pras meninas leves e descompromissadas, lá me aparece você de novo, me fazendo carinho, me fazendo sentir especial outra vez. E depois você e eu agimos como se nada tivesse acontecido, como se não acontecesse o tempo todo. E eu fingindo que te gosto um pouco e ás vezes, como se não gostasse muito e o tempo todo. E olha que no início eu te quis por uma distração, como se eu não soubesse o quão fácil me envolvo com as pessoas. Mas eu não esperava que você fosse ser tão especial.
E agora? Agora eu não sei o que pensar mais.
Porque um dia desses eu senti de perto a sua respiração e me peguei amando o seu cheiro. E peguei você também com ciúmes bobos. E fiquei tão feliz, tão sem motivo.
E depois você sumiu, como sempre, e foi sair com uma amiga sua que é, provavelmente, leve, menos complicada e mais 'fácil' que eu.
E eu passei o dia lendo, comendo Nutella, e dizendo pra mim que chega. Você é lindo, interessante, boa pessoa... mas chega. Ah, você adora gatos também e me ouve com tanta preocupação e me trata com tanto carinho, mas chega mesmo assim. Chega, chega, chega.
E eu estou me sentindo uma idiota de estar escrevendo um texto tão longo pra você. E espero que você nunca leia isso, sob o risco de te assustar e perder pra sempre. Mas eu tive de desabafar o que já não cabia dentro de mim.
Agora que eu esvaziei você daqui de dentro, quem sabe eu não consigo ser leve, descompromissada e fácil como qualquer das meninas que te ajudam a passar o tempo ocioso, né?
Mas esquece isso, eu nunca gostei mesmo de você. E você nem é mesmo o meu tipo. E eu nem ligo de você nem ligar pra mim. E você nem é tão bom assim.
E eu aposto que existem caras tão carinhosos e com o bumbum tão perfeito quanto o seu aos montes por aí. Só espero que eles sejam espertos o suficiente pra não me deixar ir embora, como você fez.
Mas eu vou continuar gostando muito de você, sem me apaixonar, do jeitinho que você me ensinou a fazer. :)
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
É, menino...
o tempo todo.
{t.b.}
sábado, 6 de agosto de 2011
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
I believe in dreams. (:
-_-
- Alô?
- Oi, não fala nada, só escuta. Sim, tenho plena consciência de que são 2:32 da manhã, ou melhor da madrugada, e que você odeia que te acordem. Sei também que você tá com o coração acelerado porque como sempre, o toque do seu celular é estridente. Mas olha, estou fazendo tudo isso por um bom motivo. Lembra da minha amiga, a Gabriela? Então, ela me apresentou um cara tão lindo, tão inteligente, alto, másculo, e que usa meias referente aos pares. Ele tem dois cachorros dóceis, e mora em um apartamento no centro de São Paulo que é ma-ra-vi-lho-so. Mas antes que você pense que eu liguei pra fazer ciúmes, eu liguei porque eu vim aqui pra sacada fumar, e comecei a chorar. Tava passando ”P.S: eu te amo” na tv por assinatura, e sabe, eu lembrei de quando deitei no sofá com você, e reparei que você usava uma meia de cada par. Você chorou igual criança assistindo, até que aquelas suas duas cachorras monstras resolveram brigar por causa daquele bichinho de pelúcia verde, que você apelidou de melequinha. Olha só, que coisa estúpida, eu fumando. Fumando porque quero parecer mais cool e mais descolada, mas estou chorando porque lembrei que o melequinha era tão engraçadinho. Tá vendo? Eu sou uma burra. Mas você, você também é. Burro por me deixar ir embora, burro por não lutar por mim. Te juro que só mais um pedido para que eu ficasse, eu ficava, e ficava pra sempre! Mas você, como sempre, disse que eu já era grande demais pra decidir o que fazer da vida. Mas vida, que vida? Vida sem você? Não existe. O cheiro desse cara que a Gabi me apresentou é de perfume importado, você sabe o quando sou tarada por perfumes. Mas eu largaria esse cheiro de Paris ou de banco de couro de carro novo, não importa, pelo seu cheiro de cebolas, após uma tentativa frustrada de um jantar romântico. Tô chorando mais ainda. Por que você não me pega no colo, diz a ele que sou sua, e me leva pra sua casinha, meu indie, hippie, sei lá, que tem cheiro de lavanda, hein? Hein? Já se passaram 6 meses, vi suas atualizações nas redes sociais. Vi você começando e terminando relacionamentos como quem começa e termina uma barra de chocolate. E eu não falei nada. Quer dizer, até agora, porque você é um idiota, sabe que me ama e não faz porcaria nenhuma. Mas enfim, além de estar fumando e chorando, eu também tô bebendo. Bebendo muito, mas nem assim esqueço. Você sabe o quanto me faz falta? Todos os poemas de Vinicius me lembram você, e os toques, os sorrisos, as piadas, são tão sem graça se não há você do meu lado, bagunçando meu cabelo e mordendo meu pescoço. Mas tá bom, tô falando demais, né? Você ainda tá aí? Tô falando tanto e nem reparei se a sua respiração tá no outro lado da linha- Tô respirando sim (risos).
- (risos) Que bom então. Desculpa te acordar, te dizer tudo isso, na verdade, eu só tô um pouco cansada, esquece o que eu disse, eu nem gosto mais de voc …
- Que horas te busco?
- Agora.
- Tô indo, te amo.
- Vem logo, tá frio. Amo você também.{Camila Archuleta}
Trilha sonora da leitura, rs:
http://www.youtube.com/watch?v=1OfsZyYPLoI&ob=av3e
Falta.
{c. f. a.}
{t.b.}